


GEOLOGIA
Este projeto em momento algum vislumbra qualquer interesse no subsolo, ou o que lá contem, está sendo proposto preservar estas áreas como patrimônio ambiental da humanidade, preservando tudo que existe para gerações futuras.
Porem somente a título de informação superficial estamos descrevendo sinteticamente s composição do solo e do subsolo somente para constar e ficar registrado. Pesquisas bibliográficas foram feitas para esclarecer e verificar as condições geológicas da região; mais especificamente nas áreas envolvidas.
A formação geológica das áreas compreendidas nas glebas que envolvem este projeto segundo (FULFARO – 1.984) e a denominação utilizada no Estado de são Paulo, para os sedimentos correlacionados as formações geológicas primatas, que representam o início do ciclo de deposição pós-glacial de idade PERMIANA, na bacia sedimentar nos estados de são Paulo, Paraná, Santa Catarina e rio Grande do Sul.
ESTRATIGRAFIA
Na edição de (FULFARO – 1984) a compartimentação das bacias das regiões Brasileiras centro sul, sudeste e sul; sugere esta unidade de pelo-ambiente marginal que englobaria grande parte do Estado de São Paulo, desde que que já no limite das regiões sul e sudeste, são encontrados afloramentos de sedimentos pertencentes às formações geológicas PALERMO. O mapa geológico pesquisado, traçado e sugerido pelo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, traçada na escala 1: 500.000 assinala formações, onde com interrupção por falha e faixa de afloramentos correlacionáveis com a denominação de formação Tatuí.
Estas formações possuem pequenas espessuras dentro do estado de são Paulo, podendo variar numa espessura de 70 a 500 metros na faixa de afloramento, portanto não tem merecido destaque ou consideração dos pesquisadores que registram, no entanto são cruzadas descreve-la com um mero detalhe geológico e geográfico.
Na área central dos afloramentos entre os Estados de São Paulo, nas divisas com Rio d janeiro e Paraná, verifica-se a graduação de Arenitos lateral avermelhado de granulação fina para media, lenticulares com claras evidencias de estruturas “hummocky” cujas estratificações cruzadas longas medindo cada sedimentos de 10 a 80 metros; de baixo ângulo, representativas das antigas sobreposições das barras litorâneas, que se justificam em sucessão vertical.
Esta secção e sucedida por arenitos de cor laranja passando por rosa e rosa creme com raros níveis de estratificação cruzada sendo rara e de pequeno porte, porem apresentando no geral, aspecto maciço, talvez, devido ao intemperismo. Os tocos das secções nas proximidades do subsolo apresentam unidades compostas de arenitos finos, assemelhados, argilosos estratificadas logos de baixo ângulo, com intercalações de arenitos lenticulares que se interligam, lateralmente com folhelhos avermelhados e calcários intercalados do topo e secção na sua tonalidade incidente na região centro sul, predominante no Estado de São Paulo.
Entre os maciços subterrâneos do literal, bacia Tiete e Piracicaba iniciam-se os silitos e arenitos verde e avermelhado, com estratificação plana paralela, associada a calcários cinza lenticulares. A parte media desta secção e ocupada por arenitos finos, avermelhados, com estratificação cruzadas de padrões heterogêneos, de angulação diferente, com lentes e arenitos intercalados semelhantes à descrição da região primata.
A parte superior desta região apresenta arenitos com estratificação fina que graduam para arenitos esverdeados de granulação media, aparentemente caracterizados como maciços, em contato com silitos argilosos de mesma coloração, apresentando fluidizarão do arenito no contato com duas litológicas; esta entrada lembra o quadro das entradas das barras da foz de canais fluviais em baixas interdistributarias.
PALEOGEOGRAFIA
Segundo FULFARO – 1.984, diagramas de linha mostram um complexo deltaico orientado para o centro da região do estado de são Paulo, em partes distais em regiões distintas. Nas regiões situadas mais ao norte do estado de São Paulo, mostram um predomínio de região costeira mais acentuadas, arenosas, caracterizadas como litorâneas e sedimentadas como silício arenosos de ambiente marinho raso, visualizando-se um ambiente micro marinho raso, com micro fósseis foraminíferos com traços de erlandia, amoosdiscous e hyperamina notando-se claramente um sistema fluvial com direção para o zoneamento central do Estado, representado pelos conglomerados e arenitos grosseiros de imbicatu formados pelo “fan delta” desde o sistema fluvial anastomosado associado à margem das bacias subterrâneas.
As situações indicam a descrição de um relevo geo físico subterrâneo compostos por camadas altas não uniformes.
GENESE
A sequência sedimentar contida nestas formações indica eventos transgressivos marinhos, associando-se as posições estratigráficas desta formação, sendo imediatamente abaixo dos folhelhos negros, calcários e silitos cinza azulados tipicamente da formação Irati.
Nas colunas lito estratigráfica abaixo destas bacias os eventos são transgressivos marinho, sendo reunido sob denominação da formação PALERMO. Mesmo admitindo-se estas formações encontraremos os depósitos de origem glacial de formações diversas dando uma continuidade muito diversa, mas porem síncronas.
Sotoposto aos sedimentos mesclados com os depósitos supostamente da era glacial de origem fluvio dilatica; ora constitui o sub solo das glebas incursas neste projeto.
GEOLOGIA NOS LOCAL DAS GLEBAS DESTE PROJETO
Analisando-se os perfis de sondagem a trado manual foram utilizados para cubagem das jazidas voltadas para todas as áreas; pesquisando-se genericamente foram constatadas a cobertura do subsolo com uma camada argilosa variando de cor avermelhada, amarelada, esverdeada passando para o cinza escuro e até preta com espessuras variando de 30 centímetros até 6,80 metros, de profundidade.
As analises individuais de sondagem até a profundidade de 4.00 metros, delineou-se um perfil apresentado às camadas de argila não se apresentando no subsolo, tão uniformes quanto na superfície, como estão apresentadas fisicamente no desenvolvimento esquemático.
No resumo relatado nestas sondagens estas camadas variam de uma forma muita heterogenia de forma vertical, possuindo variação também lateral nos perfis individuais apresentadas nas formas mais diversas possíveis porem caracterizadas empiricamente como lentes.
Apesar dos ataques que estas áreas vem sofrendo por vândalos, atrelados ao uso e ocupação dos solos indevidos; carentes de qualquer critério, aplicados, em mono agricultura, devastação e remoção das camadas e sub camadas do afloramento de solo rico e fértil, ainda podemos constar que nas 03 (três) glebas envolvidas neste projeto são férteis ricas, quase intactas, sendo os ataques que sofreram pela mão do homem ou acidentes geológicos, geográficos de natura das mais diversas; ou ainda que indiretamente pela ação de ocupantes e seres vivos quais as manipulam; SÃO PASSIVEIS DE RECUPERACAO TOTAL, DENTRO DE UM UMPLANEJAMENTO ECOGEOGRAFICO E TECNOLOGICO CORRETOS.
PEDOLOGIA
Segundo estudos realizados pelo governo do estado de são Paulo, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Pesquisas Agronômicas (1960) foram identificados cinco grandes unidades de mapeamento de solos. Podzolico, vermelho, amarelo, passando por variação de coloração amarelada; variação de lavras (PVIs), terra roxa legitima (LR), latossol vermelho escuro, cinza para preto e litossol; fase do substrato folhelho, argilito (Li-Ag), apresentando algumas características desses solos.
PODZOLICO VERMELHO AMARELO - com variações genéricas caracterizam-se pela presença de um horizonte superficial, desenvolvido por um horizonte superficial tipicamente argiloso, de espessura relativamente pequena; porte anisotrópico vertical acentuado, que desagrega intensamente quando exposto às intempéries nos cortes, dando origem a pequenos blocos sub angulares. As partes mais na superfície dos perfis são de cores amarronzadas e são, geralmente mais arenosos do que o restante dos perfis.
Os horizontes manchados contextura tipicamente argilosa de alteração são geralmente de pequeno desenvolvimento, sendo perspectiveis as características da rocha matriz (folhetos de grupos sólidos do tipo Tubarão); geralmente emergem nos cortes mais profundos (NOGAMI – 1971), caracterizados como solos hidromorfidos e litossol.
Todos são moderadamente drenados, geralmente muito ácidos, e com saturação nas bases baixas; ocupam posição intermediaria entre os solos baixos e camadas de litosolo.
TERRA ROXA LEGITIMA - são solos muito profundos argilosos, bem drenados de coloração arroxeado, formado a partir de rochas eruptivas do tipo de basaltos e diabasicos. A pequena variação das características morfológicas faz que vários sub horizontes se apresentem pouco individualizados, com tradições graduais variando a difusa.
De um modo geral algumas características deste solo são de pequena variação de cor horizontal de A para B, apresentando grande dificuldade de identificação de sub horizontes, apresentando presença abundantes de poros, de grande estabilidade agregada do tipo A; abundancia de minerais pesados, entre outras. Possuem em geral uma topografia que vai de suavemente ondulada a drasticamente ondulada, apresentando às vezes sinal claros de torção; com logos aclives e declives.
LATOSSOL VERMELHO ESCURO – Orlo (LE) caracteriza-se pelo grande desenvolvimento, com grande espessura podendo chegar até a quilômetros abaixo; porem pode apresentar também um horizonte superficial, de textura tipicamente argilosa de coloração acentua do vermelho claro ao vermelho escuro. A camada subjacente ao horizontal superficial, predominantemente argilosa; não apresentando características uniformes, podendo inclusive tipicamente rochosa. Porem quanto mais arenoso (Lva) passa gradualmente para o grupo latossol vermelho amarelo na sua fase arenosa; possuindo um horizonte superficial menos desenvolvido, também passando gradualmente aos grupos PODZOLICOS VERMELHO AMARELO, fase do sub estrato folhelho (argilito) Li-(Ag), apresentam ainda um relevo que vai suavemente ondulado a ondulado. Os materiais de origem destes solos são principalmente o argilito devendo ocorrer ainda variados tipos de folhelhos.
LITOSSOL-E uma fase do estrato folhelho, argilito tendo ocorrências de grupo pedológico, quando associados aos do grupo TUBARAO, caracterizam-se pelo desenvolvimento excepcionalmente pequeno no perfil do solo, que e constituído apenas pelo sub horizonte de terra vegetal composta de vários humes e micro organismos de origem vegetal, fermentado e compostado, também de origem mineral sedimentados.
Este sub horizonte geralmente as próprias características e cores das origens matriciais; assentando-se diretamente sobre as camadas de rochas, que podem ser de folhe-lo, silito, tilito e ou mesmo de arenito.
Apresentam relevo forte até íngreme, ondulado constituído por colinas de topo plano e vertente côncava.

RECURSOS HIDRICOS
MANANCIAIS SUPERFICIAIS
Os cursos de água mais próximos ao local do empreendimento conforme podemos descrever, possuem uma influência vital no eco sistema apresentando várias confluências derivações agregações de angus (represas construídas algumas a mais de 50 anos dentro destas reservas em nome do progresso, porem sem qualquer critério ténico cológico ambiental, alheio a qualquer parâmetro sócio ambiental, que visavam na época somente os detalhes de construção física).
As qualidades dos rios ainda estão em padrões qualitativos e técnicos classificados como aceitáveis para razoável, pois alguns recebem de forma direta ou indiretamente descarga de esgotos de vários tipos do doméstico ao industrial tóxico, que são apenas parcialmente tratados; correntes aquáticas que fluem dentro e nos limítrofes destas glebas. As qualidades das águas nas regiões serranas salvam algumas pequenas exceções são de boa qualidade, porem se analisarmos as condições técnicas de modo um modo global somo obrigados a relatar que estão parcialmente contaminadas; principalmente as águas represadas nas represas de Guarapiranga, Billings. Ressalve-se que as águas represadas na represa de Paraibuna que invade parcialmente as terras da GLEBA 01, ainda apresentam uma qualidade de ACEITAVEL para BOA.
O FLUXO DAS REPRESAS E RIOS, APRESENTAM UMA CAMADA DE ESPESSURA SATURADA EM FUNCAO DA CAPACIDADE ESPECIFICA DA TRANSMISSIVIDADE.
Podemos constatar que a condutividade hidráulica não e homogênea podendo variar de acordo com a geração agregação e os tipos litúrgicos em maiores concentrações de camadas clássicas de grosseiros, que independente de uma maior camada ou profundidade condicionam um aumento da probabilidade de ocorrência de horizontes litúrgicos favoráveis.
A permeabilidade aparente foi obtida a partir da transmissividade e da espessura saturada de cada geração subterrânea; independente da sua saturação, penetração; apresentando uma distribuição que exprime várias tendências, sugerindo a existência de permeabilidade aquífera.
Estas classes estão enquadradas seguramente constituídas em valores entre, 0,002 a 0,025 metros cúbicos ao dia; entre 0,055 e 0,70 metros cúbicos dia.
Em eral a permeabilidade aumenta conforme as isolinhas de permeabilidade aparentando os pontos utilizados com o respectivo do resíduo negativo da diferença entre o valor real e o valor estimado.
Desta maneira e possível visualizar a heterogeneidade dos valores de permeabilidade, os quais refletem a diversidade litológica do GRUPO TUBARAO.
POTABILIDADE E CONDICOES FISICO QUIMICAS DOS AQUIFEROS
O aquífero de TUBARAO apresenta uma predominância d’águas bi carbonadas sódicas com 66,7% das amostras (20 amostras) cerca d 30% (nove amostras) são águas viocarbonadas cálcicas, ou magnesianas, com a minoria apresentou também cloretadas sódicas.
No grupo TUBARAO, de um modo geral as águas são subterrâneas contendo um maior conteúdo salino do que outros aquíferos, na maioria das vezes as condutividades elétricas são inferiores a 790S/cm e os teores bicarbonatos abaixo de 6,1 meq/l. O pH situa-se numa faixa de variação mais ampla com valores apresentados entre 4.0 a 9.0 (caráter acida a muito básico).
O exame de potabilidade das águas de acordo com o “ESTUDO DE AGUAS UBTERRANEAS” DAEE – 1982, em função da composição química e da concentração de sais, base nos padrões estabelecidos pelo Decreto 12.486 de 20/10/78 do Governo do estado de São Paulo – NTA/60 - NORMAS TECNICAS DE AGUAS.
Exames resultantes de 90 amostras coletadas em poços artesianos em diferentes locais e regiões envolvidas este projeto foram comparadas adotando padrões de nove 09 parâmetros considerados mais indicativos.
NUMERO DE AMOSTRAS DE AGUA QUE SE ENQUANDRAM DENTRO DOS PADROES ADOTADOS DE POTABILIDADE
PARAMETROS PADRAO ADOT. NROS AMOSTRAS
Sulfato até 250 mg/l So4 89 (98.0%)
Cloretos até 250 mg/l CL 89 (98.0%)
Ferro solúvel até 0,30 mg/l Fe 89 (97.8%)
Fluoretos até 1,2 mg/l ir 90 (100.0%)
Nitrogênio/nitrato até 6,0 mg/l I N 89 (98.0%)
Pé de 5 a 10 90 (99.3%)
Dureza total até 200 mg/l CaC)3 90 (100%)
Alacalinidade total até 250 mg/l CaCO3 90 (98.9%)
Resíduos filtráveis a 180 C até 500 ml 87 (85.7%)
MEIO FISÍCO – TEMPRATURA, PLUVIOMATRIA, QUADRANTES DOS VENTOS, QUALIDADE DO AR E INSOLACAO.
TEMPERATURA
Os meses mais quentes são Janeiro a Marco e os mais frios são Junho e julho; sendo que a média anual está em torno de 21,6 graus centígrados e estão correlacionadas na tabela abaixo.
PLUVIOMETRIA
O regime de chuvas nas regiões se assemelham muito, havendo pouca variação devido ao pequeno distanciamento entre as áreas; porem caracterizam-se pela existência de uma época chuvosa (outubro a Marco) e outra de seca (abril a Setembro); conforme demonstrado na tabela de precipitações e precipitações extremas.
VELOCIDADE E QUADRANTES DO VENTO
A tabela apresentada registra as medias do vento nos últimos 25 anos, fornecidos pelo Ministério da Aeronáutica, Instituto Agronômico de Campinas e Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo; sendo que a predominância dos ventos no Estado de são Paulo são dos quadrantes sudoeste.
INSOLACAO
A insolação, nas glebas, praticamente não apresenta variações significativas e consistem a níveis de insolação máxima que ocorre em Agosto e a mínima em Fevereiro, por serem áreas localizadas em zonas denominadas como tropical são relativamente altas.
Meses temperat. pluviometria vel./ventos m/s insolação
Jan. 25.3 236.1 1.35 210.5
Fev. 25.2 176.9 1.28 195.8
Marc. 24.3 192.6 1.30 230.9
Abr. 22.6 80.1 1.43 235.5
Mai 19.8 96.8 1.38 237.5
Jun. 17.3 64.6 1.66 225.7
Jul. 16.9 45.8 1.93 237.8
Ago. 18.5 40.7 2.14 245.7
Set. 19.5 81.9 2.16 221.8
out. 22.5 103.5 2.12 218.2
Nov. 23.8 108.6 2.04 196.6
Dez. 24.2 171.2 1.90 199.3
Total - 1.400.7 - 2.655.3
OBSERVACAO:
Neste tópico do projeto depois das análises de todos os dados cumpre-nos a obrigação de chamar a atenção para alguns pontos que praticarem te são do conhecimento de todo o um mundo globalizado; porem na pratica já podemos sentis e além disto são alarmantes os números registrados referentes ao clima:
TEMPTERATURA: Devido ao grande desmatamento e degradação de florestas nas regiões urbanas e soturnas, São Paulo não e diferente do resto mundo, estes fenômenos ajudam a acelerar o aumento da temperatura dentro das glebas de floresta e nos seus limites periféricos em até 03 graus centígrados.
PRECIPACAO: As chuvas que eram constantes e abundantes nesta região estão sofrendo interferências climáticas causadas diretamente pelo homem, a intensidade e periodicidade estão variando fora das estações tidas até então próprias para região; isto está afetando de modo significativo o crescimento, desenvolvimento das florestas; além de contribuir frontalmente com as estiagens, secas; provocando redução nos níveis umidade no subsolo.

